9 de julho de 2016. Não sei se posso dizer que voltei. Mas com certeza posso dizer que nunca parei de verdade. Estou falando de escrever e de publicar aqui no blog. Há alguns meses o meu pai e um grande amigo me incomodam para que eu volte a escrever, mas eu nunca. A Insustentável Leveza do Ser,.

Vou ficar mais um pouquinho. Planeta cantando ao pé do ouvido. 10 de novembro de 2016. Que por muitos mares já andou. Só pra fugir da dor. E passa por ela sem nem cumprimentar. É que já tomei boas doses de solidão. Com drink de silêncio e rima boba embebedei meu coração.

Ela demonstrou tanto prazer em estar em minha companhia. Eu experimentei uma sensação que até então não conhecia. De se querer bem, de se querer quem se tem. Ela me faz tão bem. Que eu também quero fazer isso por ela. Descobri o endereço do meu corpo que há algum tempo acreditava que não exista. No fundo, imaginava que jamais seria despertado. Contos românticos, já foram vários criados, reformulados e destruídos. Por um tempo me sentia destrutivo.

As pessoas mudam tanto em tão pouco tempo. As prioridades viram esquecimento, amores são enterrado há sete palmos do chão para que floresçam outros, mudamos os cabelos, as músicas e até mesmo a forma de nos expressarmos. Sinto falta de escrever assim, com a alma. Engraçado, né? Pensei que não precisava mais escrever, porque o meu escrever era sofr.

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